Se em casa é possível controlar a alimentação de uma criança diabética, como será que funciona a rotina quando chega a hora de voltar às aulas? Diante da oferta de guloseimas, frituras e refrigerantes pouco saudáveis na cantina e entre os colegas, como podem escola e famílias ajudar os pequenos pacientes a se manterem saudáveis?
Para Débora Bohnen Guimarães, nutricionista e coordenadora do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o ideal seria planejar merendas para que crianças e jovens portadores da doença possam levar comida de casa. “O melhor seria favorecer iogurtes ou sucos naturais sem açúcar, sanduíches leves, biscoitos, bolos ou cereais integrais e frutas”, avalia.
No entanto, se não for possível adotar esta dinâmica, é importante ensinar ao paciente métodos que auxiliem a manter os níveis de glicemia estáveis, como, por exemplo, a contagem de carboidratos. “Essa é sempre uma ótima opção para dar flexibilidade alimentar, pois o estudante pode comer qualquer alimento, desde que ele ajuste sua dose de insulina ultrarrápida”, ensina Débora.
Para a médica, não há alimentos proibidos – é necessário apenas manter um controle do que é saudável ou não. Os pais podem ajudar os filhos pedindo ao colégio acesso ao cardápio da cantina com antecedência, para que estabeleçam, em conjunto com a criança, a quantidade de alimentos adequados, de acordo com seu regime de insulina.
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